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A criança e a casa

  • Foto do escritor: Gandhy Piorski
    Gandhy Piorski
  • 10 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Se nos atemos a imaginar em nossas casas de QUANDO criança, mergulhamos num tempo só nosso, um tempo lugar. Um tempo da memória que vira QUANDO, é um tempo espacializado.

Nossa memória se constrói no espaço e não no tempo.

Raramente sabemos o tempo exato dos acontecimentos de nossa infância. Alguém tem de nos informar sobre isso.

Mas sempre sabemos do espaço onde os acontecimentos se deram. A memória os grava e se sustenta neles.



Os espaços iniciais, primeiros, os lugares onde a memória guarda mais energia são as casas em que vivemos na infância.

As casas dos avós, dos pais, dos primos, dos vizinhos. Lá, em cada cômodo, deram-se nossos nascedouros.

Cada lugar de cada casa onde vivemos é um espaço profundo em nós. Temos essas casas escavadas, esculpidas no nosso senso de EU, nas nossas referências de pertencer.

Lembram?


 
 
 

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